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Budapeste, a incrível capital húngara


Separadas pelo rio Danúbio, as cidades de Buda e Peste unem-se pelas suas monumentais pontes para criar uma capital europeia com um carácter único e cosmopolita que não podes deixar de adicionar à tua carteira de viajante.


Desde o imponente parlamento às famosas águas termais, não faltam bons programas para cumprir em Budapeste. A partir do Porto ou Lisboa, a Wizz Air, uma companhia aérea húngara low cost, é muito provavelmente a tua melhor opção para aterrares no aeroporto de Ferenc Liszt, pois para além da ótima relação qualidade-preço, o voo direto tem uma duração de pouco mais de 3 horas.

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Antes de partires para a Hungria, aconselho-te a fazeres algum câmbio para florins húngaros (HUF), a moeda local. Desta forma consegues antecipar qualquer necessidade e evitar ter de trocar moeda nas casas de câmbio do aeroporto, que te podem cobrar taxas acrescidas. Para a restante estadia, segui o ótimo conselho da Mafalda e sempre que precisei usei o banco OTP para levantar dinheiro, que te permite escolher debitar o montante já convertido em euros na tua conta, evitando as taxas de conversão.
  • Locais a não perder


O incontornável Parlamento Húngaro é um dos maiores edifícios parlamentares do mundo, sendo maior que o parlamento britânico e que o capitólio dos Estados Unidos. É verdadeiramente imponente e vale a pena visitar o seu interior, praticamente recoberto em folha de ouro na sua totalidade e trabalhado com detalhes impressionantes.

Os Sapatos na Margem do Danúbio (foto acima) é um monumento aos judeus que faleceram durante a 2ª Guerra Mundial, fuzilados e atirados ao rio. 


A Ópera Estatal Húngara é um dos marcos importantes da cidade, uma vez que a ópera é parte integrante da cultura húngara e um dos ex-libris nacionais. Está atualmente em remodelação, no entanto, continua a ser possível visitar o interior do edifício através da iniciativa Opera Visit, que inclui um mini-concerto de ópera na escadaria principal.

Erguida em estilo neoclássico, a Basílica de São Estevão (foto acima) mantém-se como um dos mais altos edifícios de Budapeste, com os seus 96 metros de altura. É possível subir à cúpula para obter uma vista panorâmica e deslumbrante de toda a área.


No parque de Varosliget, situam-se as famosas Termas Széchenyi, os banhos públicos mais aclamados da cidade, e também o Castelo de Vadjahunyad (foto acima). Este castelo foi construído no início do século XX como parte das celebrações do milénio húngaro e inspira-se em vários estilos arquitectónicos espalhados pelo país. Os locais costumam dizer que este palácio serviu como casa de veraneio do conde Drácula. Ainda neste parque existe um grande lago para apreciar nos meses de calor que é esvaziado para dar lugar a uma enorme pista de gelo no inverno. Não muito longe e como entrada da avenida Andrássy, encontra-se a Praça dos Heróis.


A icónica Ponte Széchenyi Lánchíd abre-nos caminho sobre o rio Danúbio até ao Castelo de Buda, destruído durante a 2ª Guerra Mundial e reconstruído para albergar o Museu de História de Budapeste.

Um pouco mais a norte encontrámos o Bastião dos Pescadores (foto acima), o meu local favorito da cidade, um miradouro apalaçado com uma das mais incríveis paisagens que já vi na vida. Merece uma visita tanto de dia como de noite, para aproveitar ao máximo cada segundo da vista inesquecível. Na mesma zona, a Igreja de São Matias, com as suas telhas coloridas e arquitetura gótica é a cereja no topo do bolo.


No topo da colina Gellért, ergue-se a Estátua da Liberdade, esculpida pelos húngaros como agradecimento à Rússia pelo seu apoio durante a 2ª Guerra Mundial, oferece mais uma vista pela qual vale a pena a escalada até ao cimo.

Ao voltar ao nível da marginal do rio, encontrámos as fabulosas Termas Gellért, onde nos podemos banhar nas águas medicinais envolvidos por uma arquitetura em Art Deco. No complexo, temos acesso a piscinas com várias temperaturas que podem ir até aos 40 graus Celsius, banhos turcos, banhos de vapor e saunas, no exterior, existe uma outra sauna, um tanque de água gelada, uma piscina termal e ainda uma piscina de ondas que funciona apenas no verão. Ao sair das termas, não podemos perder a Ponte da Liberdade (foto acima).


Apesar de ser final de janeiro, em Budapeste o Natal parece não querer ir embora. As luzes amarelas e cintilantes decoram inúmeros restaurantes e ruas da cidade, contrariando o frio que se faz sentir ao conferir a cada espaço um ambiente extremamente acolhedor.

  • Estabelecimentos recomendados
- TG Italiano: um restaurante italiano que aposta na inovação e nos sabores arrojados. Mesmo em frente à Basílica de São Estevão, a decoração é outro dos seus vários trunfos. Aconselho a divinal sopa de cogumelos e o tagliattelini de marisco.
- Friday's: este típico diner da grande cadeia americana serve simplesmente os melhores hambúrgueres do mundo. Socorro, quero voltar.
- Ahoy!: este estabelecimento local é para os gulosos! Desde os waffles, aos crepes, batidos e chocolate quente. 
- Morrison's 2: este é o lugar para passares a tua noite, um clube subterrâneo com uma atmosfera incrível e com duas grandes áreas, uma dedicada ao pessoal que adora dançar e outra ao karaoke, convenientemente logo ali ao lado do bar, para grandes duetos. A entrada é gratuita.


Estas foram as instruções para visitar Budapeste. Agora vai e diverte-te, tenho a certeza que vais adorar! Qualquer dúvida ou apenas para me contares como foi a tua aventura na capital húngara, sente-te livre para deixares o teu comentário mais abaixo.

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