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Como assim, viajar sozinha??


Já aconteceu há quase três anos mas ainda hoje relembro como uma das melhores experiências da minha vida. Em Novembro de 2015, tomei a decisão de viajar sozinha. Como assim? Uma rapariga viajar sozinha? SIM! uma das melhores decisões que já tomei!


A primeira pergunta que me fazem sempre é: “Não te sentiste sozinha?” ou então “Não tiveste medo?”. A resposta para a primeira é: “concerteza que não!”. É impossível sentirmos-nos sozinhos quando temos uma cidade inteira para nos fazer companhia e outras pessoas na mesma situação. Para a segunda já foi uma pouco diferente. Sente-se medo, sim! Mas é um medo que depois nos faz sentir bem, revigorante até! Comecei a sentir algo parecido com medo ou receio mais ou menos uma semana antes da viagem. “E se eu me perder?”, “E se eu precisar de alguma coisa?”, “E se eu me sentir sozinha?”. Até aquelas dúvidas um pouco idiotas do género: “Será que estou a entrar no avião/autocarro/metro certo?”. Se tens todas estas dúvidas e todos estes medos ou receios… VAI! Vai mesmo com medo, vai mesmo com dúvidas porque assim que entras no avião tudo isto se dissipa.
A minha escolha foi Londres e superou todas as expectativas.


Fiquei hospedada num hostel no bairro de Victoria – Astor Victoria Hostel – muito perto do centro da cidade. Encontrei a partir do Trip Advisor. Um conselho que te posso dar é: na procura do local para ficar hospedados usem sites ou apps conhecidos como este último, o Booking, hotéis.com, hostelworld, etc. Foi uma ótima escolha. Para além de ter ficado muito barato (mais ou menos 90 euros/3 noites) fiquei num quarto só de raparigas de 4 camas. Se estiveres na dúvida entre pensão/hotel ou hostel (numa situação em que viajas sozinha) eu aconselho hostel! Nunca, num hostel, te vais sentir sozinha, vais encontrar pessoas na mesma situação, vais encontrar grupos de amigos que sem pensar duas vezes e sem contar te vão incluir nas suas conversas nas zonas comuns, ou então, se o objetivo da viagem for mesmo estar sozinha… também dá! Se não quiseres, ninguém te chateia.


Decidi viajar já com um plano do que queria visitar pela cidade. Se forem como eu, nas viagens acordo sempre muito cedo para conseguir aproveitar para ver tudo o que quero na cidade e descobrir ainda mais. Qualquer coisa como 20 Km por dia. Não sou pessoa de andar muito de transportes públicos quando visito uma cidade nova. A melhor forma de se conhecer uma cidade é andar a pé. Nesta viagem, o único dia que andei de metro foi no último porque a Torre de Londres ficava ainda a umas boas duas horas a pé da zona onde fiquei hospedada. Gosto muito do típico mapa mas confesso que recorro muitas vezes ao GPS do telemóvel, às vezes, um pouco por preguiça.


Viajar sozinha tem várias vantagens. Não tens que esperar por ninguém, andas ao teu próprio ritmo, visitas o que queres, acrescentas e retiras ao plano o que bem entenderes, fazes as pausas que te apetece e, acima de tudo, faz-te sentir muito, mas muito bem! Viajar sozinha aumenta a auto estima, torna-te uma pessoa mais confiante, mais calma, mais independente e é uma ótima oportunidade para conhecer culturas e pessoas novas bem como criar recordações para uma vida.


Sabem aquela cidade que sempre que aparece uma imagem no Facebook ou no Instagram ou noutra rede social, nós pensamos: “Um dia vou visitar”… É essa. Hoje em dia, em quase todo o lado, há quem saiba falar Inglês. Se também souberes falar a língua comum pode fazer com que te sintas mais segura para viajar sozinha. Funciona para todas as línguas… eu é que só sei falar inglês e português 😛

O resto… acreditem em mim… vem tudo por acréscimo. É bom ir descobrindo durante a viagem tudo o que poderíamos ter planeado de forma diferente, e para uma próxima já temos outra estratégia. Não tenhas receio de arriscar. Viajar é bom de qualquer forma!

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